Pesquisar este blog

quarta-feira, 6 de julho de 2011

TOCAR E INTERPRETAR... EXISTE DIFERENÇA?


Antes de começar a falar disto gostaria de dizer que não sou o dono da verdade e não quero aqui criar uma “doutrina musical”mas, apenas compartilhar algo que já é bem claro para mim há anos...
É preciso salientar que não estou aqui colocando numa balança as duas habilidades. Aquele que com a sua leitura da música consegue passar todo o sentimento e a energia de uma composição e o que pega o instrumento e do nada trás a tona melodias do etéreo...
Minha intenção neste post é mostrar que existem as duas coisas e que cada uma tem o seu valor.
Já ouvi um “desdém” dos dois lados. Alguns eruditos dizem: ‘Música improvisada’...
Alguns Jazzistas não menos radicais retribuem: ‘Eles são meros reprodutores de música feita’.
As duas correntes se esquecem que a música num todo não pode ficar sem as duas “maneiras”.
Isso tudo pra mim é parte de um pedantismo de ambas as partes fruto de algum tipo de frustração. O cara se desenvolve numa habilidade e aí desce a lenha no outro que faz aquilo que ele não aprendeu bem.
“Tocar” na essência é trazer melodias através de improviso, seja numa seqüência pré estabelecida ou estabelecendo uma estrutura harmônica para algo que foi criado.
“Interpretar” é  visceralmente a habilidade de reproduzir com absoluta fidelidade aquilo que já foi composto sem assassinar as emoções da linguagem desenvolvida pelo compositor.
Ambas as habilidades são de fundamental importância...
Julgue você mesmo...




Seguidores