É difícil ser um guitarrista e não ouvir o bom e velho rock and roll...
É difícil
ser um guitarrista só ouvindo rock and roll...
Também é
difícil tocar bem o rock sem passar pelo blues, pelo jazz e música erudita.
Pretender tocar Jazz sem aprender o bê-a-bá do modalismo é querer chegar ao Goiás sem passar pela Bahia.
Pretender tocar Jazz sem aprender o bê-a-bá do modalismo é querer chegar ao Goiás sem passar pela Bahia.
Nesses anos todos tocando e ensinando o que aprendi, percebo que a grande
dificuldade de muitos são as mudanças de tonalidade.Músicas com modulações ou
AEM (acordes de empréstimo modal) se configuram num terror pra muita gente na hora de improvisar.
Se a questão é...“não ser modal" saber decorado um punhado de frases cheias de cromatismos,"reflexos" de standards tradicionais, não resolverão a problemática se o músico não souber o funcionamento do sistema modal.
Se a questão é...“não ser modal" saber decorado um punhado de frases cheias de cromatismos,"reflexos" de standards tradicionais, não resolverão a problemática se o músico não souber o funcionamento do sistema modal.
Penso
que fazer boa música, seja modal ou atonal requer sempre muita pesquisa pra desenvolver o talento que,se pra alguns é produto de ralação para outros vem de
berço ou com as dádivas de se viver em um meio propício para tal.
Não estou
aqui pra julgar a musicalidade de ninguém. Cada um sabe a música que carrega
dentro de si. Um dia George Benson disse: Tudo é Jazz! A frase incomodou muitos
jazzistas que ao meu ver, ainda estão na “Bahia musical” e não querem mais sair
de lá.