O tema não é delicado...
Você que ouve música
e ainda não teve a oportunidade de estudá-la mais profundamente, por algum tipo
de privação e por acaso entrou nesse blog observe a “diferença”.
O mundo da música
está dividido basicamente em duas partes:
A música feita com intenção artística
que é elaborada com conhecimento associado ao talento de cada compositor, onde
a expressão é puramente a projeção de um sentimento irmanado à uma vivência, sendo
esta, totalmente descomprometida com a “venda em massa” com fins puramente
lucrativos.
A outra,de massificação daquilo que tomando contornos de “música” com toda a processualidade da primeira citada, tem
a finalidade de vendagem e puro comércio desprovida de qualquer ideologia, que se
aproveita de outros aparatos como a beleza do artista, a faixa etária dos
ouvintes e a veiculação com a mídia em todas as suas vertentes.
Quando a música de qualidade se torna popular, ela não andou pelas vias
dessa “prostituta musical”. Foi recebida por sua qualidade,pelo espírito
artístico que carrega,atraindo vários tipos de ouvintes em várias partes.
Não vamos aqui,citar artistas nem de uma, nem de outra vertente porque
o objetivo do texto
é fazer com o que as pessoas sejam mais críticas ao ouvirem o que os veículos
de massa projetam, num conluio com empresas, gravadoras e artistas que tornam muito mais acessível a penetração desta tornando-a “popular” para um público que não foi exposto a arte de caráter real, sublime e que se torna uma obra universal , a ponto de quebrar
barreiras de tempo, etnias, raças e geografias...
Uma passa pela outra,mas em sentidos opostos...