Desde a adolescência, quando comecei a ouvir música, mesmo na minha ignorância sabia diferenciar bem a música pop, o rock, a música erudita e a música de consumo...
Com 14 anos ao citar que gostava de um determinado som pra uma prima minha que era relevante pra mim, fui advertido assim: ‘Isso é muito comercial’. Fiquei com esse pensamento
pulverizando minha consciência musical por um tempo até o dia de me deparar com algo visceralmente rock ‘n roll.
Não sabia o quê, mas percebia que na essência desse estilo havia algo que “brigava” com os detalhes dos outros sons e me passava subjetivamente uma mensagem: “Não seja um ser clonado”.
Conheci: Beatles, Led, Purple, Sabbath, Van Halen, Pink Floyd, Iron Maiden ,Metallica e mais tantas outras bandas e fui vendo as características individuais de cada uma, ou seja, uma não tinha nada haver com a outra.
Curti ainda muitas bandas que com influências dessas que mesmo não sendo tão originais eram muito boas porque traduziram as influências em verdade musical pessoal fazendo aquilo que realmente gostavam .Mas o rock continuava sendo rock..
Hoje vejo bandas com “status” de rock muito mais comprometidas com mídia, modismos, movimentos, gravadoras e os fãs cauterizados a essa escravidão.
Se isso que é tocado é rock, dele eu sou um ateu...